Apresentação do projeto Exu Sile Oná TCA
para corpo do TCA.
Equipe de Exu Sile Oná TCA, Centro Técnico, Artístico e Direção do TCA. |
Moacyr Gramacho e Rose Lima |
“Todo o conjunto proposto pela ocupação é importante, mas principalmente pra gente é muito gratificante a aposta no teatro de grupo, e eu acho até que a gente demorou de fazer isso. Também as coisas tem o momento de acontecer, e eu acho também que isto faz parte de um ciclo de transformações que este formato que o edital do Núcleo vem passando abriu - ele deixou de ser um edital onde um diretor escolhia um grupo ou um artista para montar um espetáculo.
“Para mim é especialmente simbólico o fato de Exú ser o orixá ligado a comunicação. E por outro lado de essa divindade, que é uma das divindades mais importantes do candomblé, vir no sentido de abrir os caminhos para o novo TCA. “Eu acho também que a gente está com muita fé neste percurso”.
Moacyr Gramacho - diretor geral do TCA
"Toda vez que alguém me pergunta sobre esta ocupação do NATA dentro do TCA através de um edital como o Núcleo eu falo de dois pontos: eu falo do ponto do NATA ser um grupo do interior da Bahia que vem fazer uma ocupação em um local como esse, em um complexo cultural como o TCA.
Fenanda Júlia apresenta nova montagem: "Exu, a Boca do Universo" |
A gente está fazendo história neste sentido – é a primeira vez que um grupo do interior ocupa o Teatro Castro Alves. A gente pensa, do ponto de vista político, de ver as fronteiras artísticas do estado de dilatando, o olhar, a percepção. E histórica e cultural também no sentido da temática, porque quando a gente escolheu o Exú como projeto para a edital, a gente pensou ‘ou a gente passa ou a gente não passa”.
“A expectativa é a melhor possível porque eu já fiz Núcleo, e eu sei que é dureza. Vai ser a minha primeira vez dirigindo, mas eu conheço a equipe do teatro, adoro trabalhar aqui. Mas no sentido de dirigir e ocupar artisticamente o teatro eu me sinto primeiramente desafiada e muito provocada artisticamente. Vai ser muito bacana ver a comunidade de axé e a periferia frequentando o TCA e sentindo parte porque a gente está aqui”.
“Eu estou muito feliz, como artista, porque você se sente vitoriosa. A gente teve concorrentes de altíssimo nível, grupos que eu admiro e pessoas que eu vi no palco e que me inspiraram.”
“Compreender que estar em Salvador, no maior equipamento cultural do Estado, pra falar de ancestralidade negra é um fato histórico nesta cidade. A sensação é de que uma porta foi derrubada. Agora vamos pra próxima”.
Marcia Cardim (gestora) e Susan Kalik (produtora)
assinam contrato do TCA.Núcleo 2013
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